Natal, festa do amor e da fraternidade.
É tempo de renovar nossa esperança!
A festa criatã do Natal conclama a humanidade a esperimentar
o amor gratuito de Deus que nos dá o seu Filho como sauvador e
liberetador. Ao mesmo tempo, exorta homens e mulheres a viver
a fraternidade e a paz. Esta mensagem está no cântico que o coro
angélico entoa ao anunciar aos pastores a boa notícia do nascimento
de Jesus: "Gloria a Deus no mais alto dos céus, e na terra, paz ao que
são d seu agrado" (Lc2.14).
O Natal foi celebrizadopelo presépio que retrata,de maneira singela
e profunda,o mistério da encarnaçãode Deus.O presépiorevela com
rara beleza e intensidade a verdade de nossa fé afirmada por São Paulo:
¨Cristo, existindo em forma divina, não se apegou ao ser igual a Deus,
mas despojou-se, assumindo a forma de escravo e tornando-se semelhante
ao ser humano¨(FL2,6).
Ao fazer-se carne e armar sua tenda entre nós (cf.Jo1,14), o Filho de
Deus nos torna irmãos e irmãs uns dos outros.As divisões, as gerras, o ódio,
a competrição, a violência são, portanto, realidades que contradizem a men-
sagem do natal, porque ferem de morte o outro, que é nosso irmâo.No cum
primento de sua missão, peregrinando por toda a Palestina, Jesus mostrou que
não se constroi a fraternidade sem o amor e sem o respeito ao irmão.
\O obstáculo à fraternidade vem da sede pelo poder, pela fama, pelo dinheiro,
pelo prestígio. Quem traz algum desses sentimentos em seu coração jamais olharà
o outro como seu irmão,mas como um concorrente que precisa ser eliminado.Está
posta, então, a intransponível barreira à fratrenidade.
O maor fraterno, ensinado por Jesus e recordado em cada Natal que celebramos
precisa encontrar espaço no coração humano. Somente a sua prática nos levará
a concretizar ofraterno gesto de servir os irmãos, como recomenda o Evangelho:
"Quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que vos serve" (Mc10, 42-43).
A vivência de um amor que se traduza no serviço ao outro e na experiência
da pobresa e da simplesidade è o caminho mais curto e mais eficaz para a fraternidade.
È isso que nos ensina o Natal e está ao nosso alcance.
No Advento, devemos provocar em nós uma reflexão:Como estamos acolhendo
Jesus que está em nosso próximo?
(fonte: revista de Aparecida)
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