domingo, 26 de janeiro de 2014

3º domingo do tempo Comum

   O  profeta Isaías exalta a luz que brilha no meio do povo
pagão em Zabulon e de Neftali, que acolhe o que vem de Deus.
Mateus retoma esse mesmo sentimento do profeta, só que agora
em relação à pessoa de Jesus.Ele é a luz e seu anúncio é:"Convertei-
vos, porque o reino dos Céus está próximo".
   Tanto o anúncio do profeta como o anúncio da Igreja já refere-se
a Jesus e a seu projeto redentor. Somos chamados a anunciar o Evangelho
como os primeiros apóstolos, que seguiram a Jesus,. Simão e André foram
os primeiros. Largaram as redes e o seguiram, porque compreenderam a
autoridade de Jesus, que é o mestre, o Senhor e Salvador. Por isso,não
hesitaram em segui-lo. Também Tiago e João, que consertavam as redes
largando tudo ( redes, barco,pai), seguiram Jesus.
   Para onde quer nos conduzir a mensagem de Deus neste Domingo?
Primeiro que, como cristãos, somos chamados à mesma missão d Jesus.
Os primeiros chamados que aparecem no Evangelho nos mostram a docilidade
dos primeiros convocados e a beleza da abertura à vocação cristã, de discípulos
missionários.
   Nossos dias estão carentes de pessoas obedientes ao chamado-jovens e adultos,
julgamos que não há vocações. Não seria porque o apelo de Deus não está sendo
ouvido? Deus continua a nos convocar, mas tudo indica que há mesmo falta de
disponibilidade para ouvir seu chamado. Temos tantas preferencias na vida, que
Deus pode ficar para outro momento. Deixar tudo é mesmo muito exigente.        
   Por outro lado, precisamos estar conscientes da importância relativa de todos
os ministros de Senhor.Somos apenas instrumentos  na evangelização.Aqui ou ali,
é Deus que tudo realiza. Ele quer precisar de nós, mas somos apenas instrumentos.
Será que não corremos o risco de nos absolutizar na ação, a ponto de nos esquecer
que somos instrumentos de Deus? É uma pergunta que somente cada um poderá
responder. Se queremos tomar o lugar de Deus, já não somos mais apóstolos ou
missionários. Somos importantes para Deus sim, Ele assim o quer, pois nos chama.
Mas continuamos a ser meros instrumentos do seu Reino.
   Com a palavra de Deus deste domingo é possível fazer uma revisão de nossa vida
cristã, avaliando a intensidade de nossa resposta ao chamado divino. Não estamos
fazendo o caminho inverso, ou seja, deixando de ser instrumentos de Deus, para que
seu Reino se realize? Ninguém pode substituir o que é da responsabilidade de cada
um, pois os outros devem cumprir também suas responsabilidades.

( fonte: folheto da missa Deus Conosco 26/01/2014)

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

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Oração das mãos vazias

 Senhor, aqui estou novamente em tua presença.
 Hoje eu trago as minhas mãos vazias.Parece ironia,
parece desfeita, mas este é um precioso presente que
te quero ofertar.
 Senhor, já pensei muitas vezes nas coisas que a vida me
deixou fazer.Dias  houve em que eu me deitava com a
certeza de ter feito coisas úteis e de ter transformado o
mundo. Dias houve em que realmente pensei ser bom,
ser até caridoso!                                                                              
 Hoje, Senhor, à luz do meio-dia da vida é diferente! Vezes
há em que tenho a impressão que a vaidade, o amor-próprio,
o orgulho invadiram minha vida e estragaram  as obras da minha
história.
 Tenho hoje as mãos vazias!
 Tudo o que pude fazer parece insignificante e sem valor. Minhas
mãos estão vazias e são essas mãos vaziasa que te ofereço, essas
mãos vazias porque nada posso.
 Lembro-me hoje de uma palavra do Evangelho,do Evangelho de
fogo do teu Filho que diz devemo-nos considerar servos inúteis
depois de fazer tudo aquilo que devíamos ter feito.Esta convicção
invade minha vida.
 Tenho certeza da inutilidade das coisas que faço e que posso vir a
fazer. Minhas mãos, meu coração, minha vida são teus!

 
(Maurice Zundel)
(livro Encontro diário com Deus  2014 Editora Vozes)

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

          Servir
 A alma dos nossos gestos é servir com amor e alegria.
 Quem deseja ser servido quer o mundo a seus pés; quem
procura servir esforça-se para para fazer a todos tudo
aquilo e somente aquilo que agrada a Deus. Dar e servir  
desprendidamente, isto é, sem visar retribuição em espécie
alguma.O desejo de retribuição nos deixa insatisfeitos porque
nunca recebemos  tudo aquilo que desejamos.
  ( Frei Anselmo Fracasso,  OFM)
Novo selinho dos Catequistas Unidos.
Obrigado Claudia!

 
















   

domingo, 5 de janeiro de 2014

Epifania do Senhor

  A Igreja celebra a festa da Epifania,  que é a manifestção
 de Cristo a todas as nações.Lembra a adoração do meni
no Deus pelos magos, que entregam ouro (o reinado de
Deus), incenso ( a fidelidade de Cristo e o louvor de sua
vida ao Pai) e mirra (sua oblação plena, total e fiel).
  Por que devemos celebrar esta festa?Porque ela nos
faz compreender a adesão dos povos pagãos à fé em Cristo. Começam a realizar as promesas de Deus a Abraão (Gn12,3). A isso junta-se o fato de Maria, José e
os pastores representarem o povo de Insrael que acolheu Jesus. Os magos são os primeiros dos pagãos, também chamados a tomar parte do novo povo de Deus.
São chamados a ser Igreja, novo povo de Deus, sem fronteira de raça, nsção, cor, cultura, unicamente
unidos pela fé no Cristo Salvador.
  Podemos compreender que a Epifania de Cristo é a epifania da Igreja. Ela tem por missão perene anunciar
o Evangelho da redenção a todas as gentes, a todos os povos. O Evangelho é a verdade para a humanidade
inteira. Deus manifestou-nos sua misericórdia, seu amor para com todos; aceitá´los agora depende de nós.
  Mas alguém poderá objetar:" Isto é um universalismo insípido" . Esta afirmação não se sustenta, pois, se
olharmos para a festa da Mãe de deus, que acabamos de celebrar, vemos o Cristo assumindo de forma con
creta, real, sua vida bem por dentro da história humana. Aquele que se apresenta à humanidade assume a
limitação humana: Nasce na periferia - Belém é uma cidade pequena, pouco significativa - enfrenta oposi
ções etc. Porém, eis o que nos diz o Evangelho " E tu, Belém, terra de Judá, não é de modo algum a menor
entre as principais..." (Mt 2,6). Os magostêm até dificuldade para encontra-la e, por isso, pedem informa
ções. A salvação não é o que é grande, fantástico, exulberante aos nossos olhos. Jesus vem do meio de
um povo simples e humilde, A Epifania hoje não está nas grandes decisões internacionais, nas grandes
associações,mas no testemunho do Espírito de Cristo, na trasparência da verdade do evangelho anunciada e vivida.
  O ideal do Cristão continua a ser Belém, o presépio. E, como cristãos, este é também o ideal sa Igreja.
Assumamos o que a missão de batizados nos propõe e não fiquemos a imaginar o que ela deveria propornos. Vivamos como verdadeiros filhos e filhas da luz, levando o Cristo aos homens e mulheres
de nosso mundo hoje.

(Pe. Ferdinando Mancílio, CSs,R.)